Apesar do anúncio da instituição que o gestor do Hospital Regional toda a Região Central e o Estado continuam sem saber detalhes de quem pagará R$ 60 milhões para equipar (o Estado ou o Instituto de Cardiologia?), como vai funcionar (que tipo de atendimentos fará e quanto será pelo SUS?). Por mais que ainda haja definições a serem tomadas, os gaúchos não podem ficarem reféns de informações básicas como essas. E o pior: sem qualquer previsão de abertura.
A repercussão do anúncio do gestor do Hospital Regional
O ideal é que o Regional fosse totalmente público. Porém, até compreendo que, devido às dificuldades da tabela baixíssima de valores para procedimentos pelo SUS e do fato de o Estado atrasar pagamentos aos hospitais, que seja aceitável o Regional não seja 100% SUS.
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Mas se for com parte de atendimentos para convênios particulares, quem teria pagar a compra dos equipamentos do Regional deveria ser o Instituto de Cardiologia. Não faz sentido o Estado erguer o prédio e pagar mais R$ 60 milhões em equipamentos para um hospital particular assumir a gestão.
Além do mais, se a compra for pelo Estado, terá de haver licitação e vai demorar bem mais para que o Regional abra. Esperamos que hoje, com a vinda do secretário da Saúde João Gabbardo, ele esclareça esses principais pontos. Vamos seguir cobrando e acompanhando os próximos - e provavelmente longos - capítulos até o hospital abrir.